A vistoria do faz-de-conta, além de ilegal, é um desrespeito ao cidadão carioca. Por isso, sou intransigente com a necessidade de substituí-la pelo licenciamento eletrônico, a exemplo do que já ocorre em outros estados. A nossa liminar, em ação judicial, continua de pé - apesar das tentativas do Detran de cassá-la.
Mas, não satisfeito com os problemas que cria com a vistoria, o Detran nos cobra o percentual de 4% do valor do veículo a título de IPVA, Imposto sobre a Propriedade de Veículos Automotores. No Paraná, a alíquota é de 2,5%. No Espírito Santo o valor é ainda menor: só 2%, rigorosamente a metade do que pagamos no Rio. Ou seja, quem compra um carro no valor de R$ 20 mil, por exemplo, paga R$ 800 de IPVA aqui no Rio de Janeiro. Já no Espírito Santo, paga-se R$ 400.
Por quê somos sempre penalizados com altos impostos, taxas e burocracia? Encaminhei à Secretaria de Fazenda e ao Detran requerimento questionando os critérios e exigindo informações quanto ao valor arrecadado e a forma como ele é utilizado. Em meu discurso levantei novamente estas questões.
E os recursos que chegam aos cofres públicos por conta do seguro obrigatório, o DPVAT? Não há transparência nos números e, principalmente, na destinação. O site oficial não apresenta informações relevantes sobre como o cidadão pode utilizar este seguro.
Através de mecanismos legais e legislativos, exigirei que o Governo do Estado do Rio de Janeiro reduza o valor do imposto e beneficie a população.
ARRECADA-SE MUITO E DEVOLVE-SE POUCO A VOCÊ, CIDADÃO.
assine nosso abaixo-assinado: http://www.abaixoassinado.org/abaixoassinados/5388
sexta-feira, 4 de junho de 2010
IPVA mais caro do Brasil
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