segunda-feira, 14 de setembro de 2009

Em tempos de pré-sal, o turismo fica a ver navios

O pré-sal é o assunto, a coqueluche do momento. Neste contexto, é louvável a defesa que o Governador de nosso Estado faz da necessidade de dar ao Rio participação diferenciada na divisão dos resultados econômicos da exploração das reservas descobertas. Afinal, o Rio de Janeiro é o maior produtor nacional de petróleo.

Mas também somos, por excelência e vocação, o maior pólo turístico brasileiro e um dos maiores do mundo, líder em equipamentos naturais e históricos, com elevado potencial de exploração turística, o que propicia a ampliação das oportunidades de ocupação, renda, emprego e desenvolvimento social.

Indústria limpa, o turismo depende pouco dos investimentos públicos e muito mais da determinação dos governos através do cumprimento das obrigações básicas, como a segurança pública, a conservação do patrimônio turístico e a garantia do ir e vir dos cidadãos.

Não deveria, portanto, o Governador do Estado do Rio, por inteligência estratégica, gastar com o turismo tempo e disposição pelo menos semelhante aos que queima com a discussão sobre o resultado econômico da exploração do pré-sal?

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